domingo, 20 de maio de 2012

Assim começa...

Primeiro veio Nina. 

E olha, não foi nada programado...


A miúda foi encontrada por meu pai, em 17/03/2012, miando horrores - possivelmente perdida da mãe naquele mesmo dia - brincando com uma cordinha pendurada em uma árvore, ao lado da varanda do sítio, com menos de 2 meses. 


Uma coisa de fofa, mas e aí?!


A idéia inicial foi deixá-la por lá mesmo, no sítio, crescendo ao lado de Tobias, conhecido até então como "o mais dócil e carinhoso cachorro do mundo", mas... 


Tobias não gostou nada daquela intrusa e tratou de demonstrar toda a sua insatisfação, mostrando todos os seus dentes, rosnando e latindo feito uma ferra enlouquecida! Uma confusão danada e o caseiro deixou bem claro que gato não se criava por ali não, senhora. 


Tobias sempre tinha sido o "cara" mais gente boa do mundo, se dava super bem com as donas galinhas e seus pintinhos, patinhos e passarinhos, tolerava outros cachorros na boa, era gentilíssimo e um poço de paciência com crianças pequenas e bebês, mas gato já era demais, né, meu bem?!


O que fazer então? Pra início de conversa como é que se fazia com aquela coisa pequena?  


Nós nunca tivemos qualquer contato com outros gatos, nosso negócio sempre foi cachorro, e cachorro grande (boxer e labrador), nada delicados, muito menos estabanados,  ô, imagina... portanto não sabíamos nem o que dar para comer, beber, cuidar e nem quanto tempo de vida aquela filhotinha tinha. Marido não queria nem conversa com "aquilo", foi logo avisando que eu não inventasse moda, que não era problema nosso, blá, blá, blá, mas aí bastou a primeira noite daquela moça no meio de nossa cama (de onde aliás não saiu até hoje), que ele, que vivia dizendo que tinha horrores a gato, cair de amores!


Pois é, a pequenina então ganhou nome: Nina. E voltou, dois dias depois, do sítio no Fortim para nossa casa em Fortaleza.

Isso foi em 19 de março de 2012 e de lá pra cá temos muitas histórias pra contar.

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