sexta-feira, 1 de junho de 2012

Meu gato



Há 22 anos nascia, lá no meu bom e velho Rio de Janeiro, meu primeiro "gatinho"! 
Feliz aniversário, filho! 
Sinto muito orgulho do homem lindo em que você se transformou, e principalmente de quem você é como pessoa. 
Amo você! Muito.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Primeira semana


A primeira semana depois que Mindú chegou foi uma coisa! Eu já sabia que teria muitos "fusss" e alguma confusão, mas o que me surpreendeu mesmo era a disposição da Nina em querer proximidade com alguém que queria esganá-la - porque era exatamente isso que achávamos que Mindú faria na primeira oportunidade que tivesse.

Mindú passou os primeiros dias entocada no forro do sofá da sala e de lá só saía para comer e usar a caixa de areia, quando já era noite. Nina fazia plantão no pé do sofá, mais feliz do que pinto no lixo. Quanto mais a outra a colocava para correr mais a pequena corria atrás toda saltitante. Uma sem vergonha!

Ela acabou sendo vencida pelo cansaço... Começou a circular mais pela casa, a explorar todos os lugares e a ficar cada vez menos tempo sob o sofá e, ainda assim,  por mais atenção e cuidados que recebesse de todos nós, não queria muita conversa com nenhum dos humanos da casa.

Confesso que fiquei um tantinho frustrada, porque por mais que soubesse que cada gato tem um temperamento distinto, uma personalidade bem marcante, acreditava que iria ter em casa outra filhote serelepe como a Nina, que adorasse colo, carinho, cafuné, dormir na cama com a gente e que ficasse sempre por perto fazendo festinha (aliás, meu marido brinca de dizer que a Nina ainda não foi informada que é um gato, por alguma razão ela pensa que é gente!).

Mindú é mais na dela, beeeeem mais na dela. Colocá-la no colo, nem pensar. Cafuné? Só muito de vez em quando... Mas, tudo bem, isso aos poucos está mudando, acho que é uma questão de tempo e confiança, afinal ela veio de uma casa em que convivia com 3 gatos adultos e já vivia por lá há três meses. 

Ontem fez um mês que ela chegou e o que importa é que minha duas meninas se dão super bem. São ainda filhotes com uma diferença pequena de idade entre elas - Nina  está com 4 meses e Mindú 6 - e uma vida inteirinha de traquinagens pela frente!




segunda-feira, 21 de maio de 2012

Importada de Sobral

Depois veio Mindú.

E não dava para resistir a essa carinha linda...

Pesquisando horrores no Sr. Google e conversando com a veterinária da Nina, chegamos a conclusão que seria uma boa idéia termos uma duplinha em casa. Gatinhos, por mais amados e independentes que pareçam ser, são sempre mais felizes quando tem companhia de outro da mesma espécie, então...

Conversando com Lia, prima querida e apaixonada por gatos, soube que estava com essa pequena abrigada em casa. Ela e outros três gatinhos!

Mindú tinha sido resgatada em 21 de janeiro de 2012, numa noite de muita chuva, toda molhada, encolhidinha na calçada de uma farmácia no centro de Sobral. A foto daí de cima foi tirada quando a moça já estava bem recuperada do susto.

Depois de muita conversa, Lia e seu marido, concordaram em nos doar Mindú  - era esse seu nome e assim ficou : ) -, e assim, em 21 de abril, pouco mais de um mês de Nina entrar em nossas vidas, foi a vez de Mindú chegar e completar a família!



domingo, 20 de maio de 2012

Assim começa...

Primeiro veio Nina. 

E olha, não foi nada programado...


A miúda foi encontrada por meu pai, em 17/03/2012, miando horrores - possivelmente perdida da mãe naquele mesmo dia - brincando com uma cordinha pendurada em uma árvore, ao lado da varanda do sítio, com menos de 2 meses. 


Uma coisa de fofa, mas e aí?!


A idéia inicial foi deixá-la por lá mesmo, no sítio, crescendo ao lado de Tobias, conhecido até então como "o mais dócil e carinhoso cachorro do mundo", mas... 


Tobias não gostou nada daquela intrusa e tratou de demonstrar toda a sua insatisfação, mostrando todos os seus dentes, rosnando e latindo feito uma ferra enlouquecida! Uma confusão danada e o caseiro deixou bem claro que gato não se criava por ali não, senhora. 


Tobias sempre tinha sido o "cara" mais gente boa do mundo, se dava super bem com as donas galinhas e seus pintinhos, patinhos e passarinhos, tolerava outros cachorros na boa, era gentilíssimo e um poço de paciência com crianças pequenas e bebês, mas gato já era demais, né, meu bem?!


O que fazer então? Pra início de conversa como é que se fazia com aquela coisa pequena?  


Nós nunca tivemos qualquer contato com outros gatos, nosso negócio sempre foi cachorro, e cachorro grande (boxer e labrador), nada delicados, muito menos estabanados,  ô, imagina... portanto não sabíamos nem o que dar para comer, beber, cuidar e nem quanto tempo de vida aquela filhotinha tinha. Marido não queria nem conversa com "aquilo", foi logo avisando que eu não inventasse moda, que não era problema nosso, blá, blá, blá, mas aí bastou a primeira noite daquela moça no meio de nossa cama (de onde aliás não saiu até hoje), que ele, que vivia dizendo que tinha horrores a gato, cair de amores!


Pois é, a pequenina então ganhou nome: Nina. E voltou, dois dias depois, do sítio no Fortim para nossa casa em Fortaleza.

Isso foi em 19 de março de 2012 e de lá pra cá temos muitas histórias pra contar.